quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Conversa amiga

Terça-feira (12 de agosto de 2008)

17:31 - Retiro o automóvel da garagem e procedo o processo de locomoção através de ruas e avenidas da cidade.

17:42 - Deparo-me com um engarrafamento na rua Canadá, no Cristo Rei, próximo à Ponte Wall Ferraz.

17:45 - Meu automóvel é impedido de se locomover ainda na rua Canadá. Motivo: um trem atravessa a av. Higino Cunha.

17:48 - Observo a fila de carros na rua Canadá começar a aumentar, enquanto, calmamente, espero o longo trem passar.

Ps.: A rua Canadá é uma via de mão dupla, apesar de ser extremamente estreita e recheada de carros, motos e caminhões que a utilizam pra se encaminhar da Zona Sul em direção a Zona Leste.

17:50 - Um sujeito, incomodado com a extensa fila de carros, decide utilizar a contramão para viabilizar sua saída do congestionamento. No entanto, depara-se com um carro estacionado do seu lado esquerdo e com a fila de carros do lado direito. O espaço era estreito demais. Decide, sabiamente, forçar a passagem.

17:51 - O mesmo sujeito, ao forçar a passagem, bate o retrovisor do seu carro no retrovisor do meu carro, com certa velocidade. O sujeito, diante do pouco espaço para prosseguir a manobra, pára seu carro. Não olha para os lados. Afinal de contas, quanto vale um retrovisor? Quase nada!

17:51 - As janelas das portas de seu carro se encontravam abertas e as minhas fechadas. Porém, nossas janelas dianteiras ficaram lado a lado. Mesmo assim, ele nem sequer olhou para o lado.

17:51 - Prontamente, não penso duas vezes, "vou interpelá-lo".

17:51 - Baixo o vidro do meu carro e tento estabelecer um diálogo amigável:

Cittadino: "Amigo, você pegou a contramão e, de forma imprudente, quase levou meu retrovisor junto ao seu carro".

Sujeito: "Rapaz, e daí se eu pego a contramão, é problema seu? Se eu tivesse quebrado o teu retrovisor eu pagaria".

17:52 - Contudo, retruco.

Cittadino: "O problema é meu e de todo mundo sim. Desse jeito, você vai deixar o trânsito ainda mais engarrafado..."

17:52 - Antes que pudesse concluir, escuto.

Sujeito: "Vai tomar no **". Posteriormente, ele "arranca" com o carro e parte em alta velocidade na contramão.

17:52 - Pensativo, fecho a janela do meu carro.

17:55 - O trânsito começa a fluir.

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